A partir de julho de 2025, a Região Autónoma da Madeira implementará um robusto sistema de prevenção e combate a incêndios florestais, respondendo ao aumento preocupante de ocorrências. Este novo dispositivo envolverá 53 equipas e 158 operacionais disponíveis 24 horas por dia, focando na prevenção contínua.
Este reforço surge na sequência do registo de 42 incêndios no arquipélago desde o início de junho, uma realidade que destaca a vulnerabilidade da Madeira face a incêndios florestais, exacerbada por suas características geográficas e de vegetação. A ilha, com um relevo acidentado e uma densa vegetação, apresenta desafios únicos, especialmente nas áreas rurais e periurbanas. A prevenção eficaz é, portanto, crucial.
Além dos meios operacionais, a Madeira tem investido em campanhas de sensibilização, como a anual “Uma Floresta Segura, Depende de Todos Nós”. Esta iniciativa visa envolver a população em práticas responsáveis e sustentáveis, reconhecendo que a proteção da floresta é uma responsabilidade coletiva.
A estratégia de reforço não se limita ao aumento de recursos humanos; igualmente significa uma maior coordenação entre entidades locais e nacionais. Medidas legais que surgem após eventos de incêndio têm sido preponderantes para promover uma abordagem integrada à prevenção e resposta, alinhando-se com as melhores práticas sugeridas por especialistas na matéria.
O Governo Regional da Madeira frisa a importância desta iniciativa para salvaguardar não apenas as populações, mas também os ecossistemas e a economia local, especialmente durante o verão, um período crítico para a ocorrência de fogos florestais. Haverá um acompanhamento contínuo da eficácia dos operacionais e dos recursos utilizados, garantindo uma resposta rápida e eficaz a qualquer ameaça potencial.
Com o reforço deste dispositivo, a Madeira espera reduzir significativamente o impacto e a extensão dos incêndios, promovendo assim uma maior segurança e resiliência para a ilha, incluindo o Porto Santo e suas freguesias. O compromisso com a proteção do meio ambiente e o bem-estar da população permanece como uma prioridade para a Região Autónoma.
